sexta-feira, 17 de abril de 2015

Hoje é o dia do Malbec!

A uva Malbec nasceu na França, mas é a irmã mais nova e argentina que faz sucesso hoje e que fez do Malbec um vinho conhecido, consumido e admirado no mundo inteiro.
Descubra aqui a história do Malbec, confira cinco rótulos com o melhor custo-benefício e conheça ainda um Malbec que não é para beber.





A história
Foi num 17 de abril, mas de 1853, que um engenheiro agrônomo francês - Michel Aime Pouget - plantou as primeiras mudas de Malbec em Mendoza. Desde então, o Malbec é a uva símbolo da Argentina, com vinhos consagrados, e a região de Mendoza, referência mundial em vitivinicultura. O que pouca gente sabe é que esse tipo de uva teve origem na França, mais precisamente na região de Cahors, ao sudoeste do País. Os primeiros vinhedos de Malbec francês foram criados ainda pelos romanos, e viveram seu auge e glória durante a Idade Média. Hoje essa irmã mais velha perdeu espaço para Mendoza, a mais nova. 

A uva in natura, criada pelos gregos e base para um dos vinhos mais apreciados do mundo

Bem, se faltava motivo para abrir um Malbec hoje e comemorar, faça um brinde a Michel Aime Pouget e delicie-se com essa bebida de um rubi púrpura inigualável.

Sem pesar no bolso
Confira cinco rótulos a menos de R$ 30,00:



Brandsen, Argentina, 2014
No Angeloni por R$ 21,90
Estancia Mendoza, Argentina, 2014
Na Evino por R$ 24,90
Finca La Promesa, Argentina, 2013
Na Wine por R$ 26,00

Los Haroldos, Argentina (2013)
Na Super Adega por R$ 26,90

Bodegas Barberis, Argentina (2014)
Na Wine por R$ 29,00

Todos os vinhos podem ser comprados pela internet:
www.wine.com.br
www.superadega.com.br
www.evino.com.br
www.angeloni.com.br


Malbec para sentir, não para beber


Outra dica muito legal para o Dia do Malbec é presentear alguém com produtos feitos com a uva, mas não necessariamente para beber. O Boticário lançou o Malbec Absoluto e essência da fragrância é originária de uma pesquisa que começou com o retorno especialistas de O Boticário às vinícolas de Mendoza, na Argentina. Na ocasião, foi descoberto que vinhos icônicos têm como base, em sua produção, uma fórmula concentrada exclusiva. Este aroma foi captado pelo sistema de headspace – técnica que utiliza equipamentos altamente sofisticados para reproduzir em laboratório a essência de um elemento sem precisar extraí-lo da natureza. Hoje, só porque é o Dia do Malbec, em oferta por R$ 98,00.                                      

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Vai aí um bife com batata?

Bife Ancho, T-Bone ou Filé Duplo, o mesmo corte com um máximo de sabor
Não existe combinação mais universal. Toda cultura tem seu bife com batata. Toda família tem o melhor jeito de fazer o seu. Eu faço um que o pessoal lá em casa adora. Rápido, saboroso, quase light...

Compro o chamado "bife duplo", que nada mais é do que um corte com o filé mignon de um lado e o alcatra do outro, divididos por um osso. Também chamam por aí de "Bife Ancho" ou de "T-Bone". Não tempero. Esquento uma grelha de ferro no fogo forte e quando está bem quente eu pincelo com azeite os dois lados do bife e deito sobre a grelha. Conto dois minutos e viro com uma espátula, sem espetar o bife. Tempero com sal daquele lado. Dois minutos depois, viro novamente, tempero com mais sal e coloco uma colher de sobremesa de manteiga sobre ele. Apago o fogo e já tiro o bife da grelha para não cozinhar por dentro (o ideal é que ele fique com uma crosta por fora e levemente rosado na parte interna).

Acompanhamento? O bom é aproveitar o que já temos na geladeira. Desta última vez fiz batatinhas refogadas com alho e salsinha, acompanhando aspargos frescos na manteiga com queijo brie. E também uma pequena porção de tabule (tomate picado + hortelã + trigo para kibe + azeite + sal) dentro de uma folha de alface americana.
E aí, bóra esquentar a chapa?


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Gustav Klimt, o mago das pinceladas douradas






Judite II (Salomé), de 1909
Se está nos seus planos ir a Paris nos próximos meses, não deixe de conferir a exposição “No Tempo de Klimt, a Secessão em Viena”, que traz 180 obras de Gustav Klimt trazidas de museus austríacos e coleções privadas. Foi o que fiz neste mês e confesso que foi uma das boas surpresas da viagem. A mostra, que acontece na Pinacoteca de Paris até 21 de junho deste ano, impressiona pela beleza emblemática do art nouveau do pintor conhecido mundialmente por ter introduzido o dourado nas pinturas, herança cultural do seu pai ourives.

Mas nem pense em poder ver todas as obras de Klimt reunidas por lá. Parte delas, permanencem em Viena, na Galerie Belvedere, berço que emoldura até hoje as suas obras mais famosas, entre elas a maior de todas, “O Beijo”. Em Paris, apesar do acervo exposto ser farto – e escandalosamente lindo – ele se refere tão somente à fase da Secessão de Viena, movimento fundado por Klimt e outros artistas e intelectuais contemporâneos.

Entre as obras expostas, está Judite (1901), que também estampa com maestria o cartaz da mostra. Dedique alguns minutos a ela, observando os detalhes plásticos surpreendentes da roupa, das jóias, das formas corporais e do fundo art noveau, tudo envolto nos dourados excessivos que imprimiram a marca do pintor austríaco. Mas é outra obra, o “Friso de Beethoven” (1902), a principal atração e sua criação mais amblemática. Isto porque ela é um ícone da Secessão de Viena, sobreviveu a apreensões nazistas e a reivindicações de herdeiros e ficou de certa forma ligada ao conceito de modernidade imputado a Klimt neste movimento. Historiadores e críticos de afirmam inclusive que sem a Secessão não teria havido o movimento Expressionista. 




Fragmentos de "Hino à Alegria", pormenor do Friso de Beethoven (1902)

O passeio pela Pinacoteca e pelas pinceladas mágicas de Klimt vale o preço do ingresso. Mas, prepare-se para a fila e reserve pelo menos uma hora para a espera. As salas são extremamente pequenas e as pessoas concorrem para ter a melhor visão de cada obra. E, embora vários museus da França tenham liberado o uso de máquinas fotográficas sem flash, lá na Pinacoteca ainda é terminantemente proibido. Inadvertidamente fiz, levei bronca pública, mas em compensação tenho agora o prazer de dividir aqui algumas imagens com vocês.




Au temps de Klimt, la Sécession de Vienne
Endereço: Pinacothèque de Paris
28 Place de la Madeleine, 75008 Paris
Data: até 21 Junho de 2015
Hora: 10h30 às 18h30
Telefone: 01 42 68 02 01
Preço: 14€

quarta-feira, 1 de abril de 2015

CACTOS PARA TODOS OS GOSTOS



Amo cactos. Meus amigos não têm dúvidas quanto a isto. Até a minha casa chama-se Casa Cactos porque reúne vários deles no jardim. Numa recente viagem pela França, me deu prazer ver que em Paris a maioria das vitrines das floriculturas exibiam belos espécimes de cactos. Tendência total não só nos jardins mas também em eventos contemporâneos e restaurantes da moda. Em algumas grifes, eles estão não só nos catálogos, mas ocupando o espaço interno das lojas. 



Lá, tive o privilégio de conhecer um lugar fantástico, simplesmente único: o Jardin Exotiqué de Eze Village, balneário na Côte D'Azur a 9 km de Nice. Dependurado num penhasco à beira do Mediterrâneo, este jardim reúne mais de 300 espécies de cactos vindos de todo o planeta. Lindos, tortos, de toda cor, sem cor, lisos, furados, gigantes, espinhudos, minúsculos, cabeludos, em flor... Há cactos para todos os gostos que se misturam às pedras e à beleza única do lugar. 





A entrada custa 6 euros e crianças não pagam. Mas também não aconselho que crianças acompanhem. O caminho é íngreme e pouco seguro se considerarmos a altitude de quase 800 metros penhasco abaixo. 


Vale dizer que além dos cactos, o jardim é também um parque de esculturas e possui pracinhas para meditação, para relaxar ou simplesmente para apreciar a magnífica vista.


Gostou? Então anota a dica para sua próxima viagem:


JARDIN EXOTIQUE D'EZE
Rue du Château
Vieux Village
06360 - EZE
Tel. : +33 (0)4 93 41 10 30
Fax : +33 (0)4 92 10 60 50
eze@webstore.fr
http://eze-tourisme.com/fr/decouvrir-visiter-se-divertir/visiter-eze/le-village.html