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Bifum: sem glúten, sem lactose, sem fenilalanina, mas com muito sabor |
Um pouco de tudo. De tudo, um pouco. Essa é a ideia. Mostrar o que há de saboroso, de inesquecível, de temperado. Coisas com sal. Pode ser um lugar para visitar, um cantinho novo para comer, um rótulo que vale conferir, uma traquitana para comprar. Poucas e boas pitadas compartilhadas com você. Dê a sua!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Intolerância ao sabor
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Almaúnica, promessa no Vale dos Vinhedos
Arquitetura da Vinícola-boutique impressiona pela contemporaneidade |
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Merlot 2009, macio e mais elegante que outros vinhos jovens do Vale |
Da videira à garrafa, o dono e criador do lugar, o enólogo Márcio Brandelli, faz questão de acompanhar todo o processo. A arquitetura da vinícola foi estruturada para que houvesse um uso eficiente da força da gravidade e a tecnologia mais moderna foi ali instalada. O empreendedor viajou mundo afora, e conheceu dezenas das maiores vinícolas até formatar a sua. Nas frias caves subterrâneas, os vinhos ganham complexidade dentro de barricas francesas e americanas, vindas das melhores tonelarias do mercado internacional. O resultado não poderia ser melhor. Prove, assim que puder, os tintos reserva, com destaque para o Merlot, e você verá que não parece se tratar de uma vinícola fundada há apenas quatro anos. E há uma explicação para isso: Márcio e a irmã, Magda Brandelli, são a quarta geração de produtores de vinho na região. Abriram mão de uma tradicional e próspera vinícola que era administrada pela família - a Dom Laurindo -, e investiram todo o capital e os sonhos de ter uma vinícola à moda deles, a Almaúnica. E todo o esforço parece ter valido a pena quando degustamos seus espumantes e tintos. E ao perguntar aos donos se o sucesso também já está se traduzindo em dinheiro, brincamos com uma frase que conhecemos há tempos: "Vinícola é um negócio certo e que sempre dá dinheiro. O problema são os primeiros cem anos, depois vai que é uma maravilha". Se for ao Vale dos Vinhedos, não deixe de visitá-los.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Velas by Voluspa para gourmets
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Notas que não brigam com a criação gastronômica |
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Chef James Boyce, criador da coleção para a Voluspa |
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Biffi, uma instituição milanesa

"Desde a Idade Média, Milão é um grande
centro comercial , industrial e financeiro da Europa. É o centro
econômico da Itália, quase 5 milhões de habitantes, capital da moda e do
design. A principal atração de Milão é o Duomo, a
segunda maior catedral gótica da Europa. Ao lado dela fica a
Galleria Vittorio Emanuele, construída em 1865 e considerada o primeiro shopping do
mundo. O lugar é fantástico, agitado, com lojas e restaurantes maravilhosos.
Em minha passagem por Milão,
fui convidado por minha amiga Eunice Capelletti, vivendo na Itália há 13 anos,
para conhecer o Biffi, famoso restaurante na Galleria Vittorio Emanuele.

Aberto em 1867, o Biffi é quase uma instituição milanesa e há
17 anos é de propriedade de um brasileiro de Novo Hamburgo, Tarcisio de
Bacco.
Diferente dos restaurantes
que funcionam em áreas com grande concentração de turistas, sua cozinha
mais que honesta é de excelente qualidade. Provei além da tradicional Salada
Caprese (à direita), um Ossobuco com risoto (foto abaixo), prato tradicional de Milão, só não mais
que a costeleta a milanesa, degustada por Eunice".
Para saber mais: Biffi Milano
Para saber mais: Biffi Milano
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Gastronomateca
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Livros na cozinha e sempre à mão |
Diz aí, qual é o seu?
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Swarovski para beber
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Cosecha Especial, da Norton, alta qualidade por um preço acessível |
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Bodega está entre as 20 melhores do mundo |
A vinícola mais antiga da região ao sul do rio Mendoza, na Argentina - a Norton - é do grupo austríaco famoso pelos cristais mais delicados do mundo - o Swarowski. Degustando o espumante mais especial dessa Bodega, que é o Cosecha Norton Brut Rosé, dá para perceber esse link entre os dois produtos: artesanais e altamente bem elaborados. A bebida tem uma cor vibrante e o sabor é equilibrado, fresco e frutado na medida certa. É ótimo para acompanhar um coquetel ou regar uma festa. A outra vantagem desse espumante é que, ainda que tenha toda a qualidade de um grande vinho, é altamente acessível: a garrafa gira em torno de R$ 40,00. Essa vinícola, embora tenha sido fundada no final do século 19 e esteja presente em mais de 60 países do mundo, ainda não é tão conhecida por aqui. A Norton já chegou a ser escolhida pela Wine Expectator como uma das 20 mais importantes do mundo e o seu enólogo, Jorge Riccitelli, acaba de ser eleito pela Revista Wine Enthiusiast entre os cinco melhores do planeta. Em Florianópolis, dá para receber em casa, pelo site da Winebrands.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Ervas frescas e à mão
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Cozinhas contemporâneas ganham hortas orgânicas verticais |
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água saborizada com ervas do quintal |
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Floreiras são boa opção para plantar um mix de temperinhos |
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Borsalino, una bella scoperta
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O clássico chapéu italiano que deu nome ao restaurante |
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Chef Pietro Neroni |
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Ossobuco de Vitelo |
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Entre os melhores do mundo

terça-feira, 2 de outubro de 2012
Pão, azeite, vinho e amigos. Combinação mais que perfeita!
Um dos maiores e mais emblemáticos chefs de todos os tempos, o lendário cozinheiro francês Paul Bocuse, disse certa vez a um jornalista, quando perguntado sobre a melhor comida que ele já tinha provado em mais de seis décadas de profissão, que a sua melhor experiência gastronômica tem sido a combinação de um azeite excepcional e um pão bem feito. Está aí para ele toda a essência do sabor: natural, simples, genial e original. Acho maravilhoso receber os amigos em casa, com um pão feito por mim mesma, um bom azeite e um vinho para acompanhar. É uma espécie de homenagem pessoal ou de doação que você faz para quem você gosta e que depois você compartilha em clima de festa. Na foto, o pão maior é o que costumo fazer (todos os meus amigos já o conhecem) e os outros (ciabatta, australiano, baguete) eu os compro prontos para compor uma cesta simpática de boas-vindas num jantar. Não sou nenhuma expert em pães e, por isso mesmo, vou deixar a receita dele para vocês porque o resultado agrada geral.
Massa:
1/2 kg de farinha de trigo especial
1 xícara de água
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de café de sal
1 colher de sobremesa de açucar
5 gr de fermento biológico seco (aquele de envelope, metade dele)
Como eu faço:
Coloco a água e o azeite num pote redondo e largo, vou adicionando a farinha, o açúcar e o sal e vou mexendo. Quando já estiver bem homogêneo coloco o fermento. E dou uma primeira sovadinha, acrescentando farinha se necessário (sempre é). Se você tiver máquina de fazer pão, coloque todos os ingredientes de uma vez e acione a função "amassar". Deixo descansando dentro desse bowl mesmo, por uma meia hora, coberta por um pano de louça.
Depois coloco na pia, com um pouco de farinha, e dou uma sovadinha melhor, nada mais que cinco minutos. Deixo descansando novamente, por mais 30 minutos pelo menos (na verdade, eu acho que quanto mais tempo ficar descansando melhor, uma vez deixei o dia inteiro enquanto estava trabalhando, e acho que foi o melhor pão de todos).
Depois é só abrir a massa, colocar o que você tiver disponível na geladeira dentro (sugestão: mortadela, lombinho, linguiça calabresa, tomate, azeitona, cebola, queijo, orégano, o que quiser, só não convém colocar recheios "molhados" tipo tomate seco no azeite ou molho de tomate, porque afeta o crescimento da massa). Eu abro como pizza, recheio como se fosse pizza, aí junto as pontas no centro da massa, viro ao contrário e ajeito para ficar redondinho. Em cima da massa coloco um pouco de sal grosso e páprica picante. E faço pequenos cortes com a faca em desenho de asterisco.
Asso por meia hora, em 250 graus mais ou menos. Ele não precisa dourar muito, senão fica ressecado. Para saber se ele está assado, eu o viro ao contrário e dou umas batidinhas, se der aquele som de "oco" é porque já assou por dentro.
Na hora de servir, um bom azeite é suficiente. E, de preferência, deixe as pessoas partirem o pão com suas próprias mãos. Fica intimista e - não sei o porquê - mais saboroso.
Massa:
1/2 kg de farinha de trigo especial
1 xícara de água
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de café de sal
1 colher de sobremesa de açucar
5 gr de fermento biológico seco (aquele de envelope, metade dele)
Como eu faço:
Coloco a água e o azeite num pote redondo e largo, vou adicionando a farinha, o açúcar e o sal e vou mexendo. Quando já estiver bem homogêneo coloco o fermento. E dou uma primeira sovadinha, acrescentando farinha se necessário (sempre é). Se você tiver máquina de fazer pão, coloque todos os ingredientes de uma vez e acione a função "amassar". Deixo descansando dentro desse bowl mesmo, por uma meia hora, coberta por um pano de louça.
Depois coloco na pia, com um pouco de farinha, e dou uma sovadinha melhor, nada mais que cinco minutos. Deixo descansando novamente, por mais 30 minutos pelo menos (na verdade, eu acho que quanto mais tempo ficar descansando melhor, uma vez deixei o dia inteiro enquanto estava trabalhando, e acho que foi o melhor pão de todos).
Depois é só abrir a massa, colocar o que você tiver disponível na geladeira dentro (sugestão: mortadela, lombinho, linguiça calabresa, tomate, azeitona, cebola, queijo, orégano, o que quiser, só não convém colocar recheios "molhados" tipo tomate seco no azeite ou molho de tomate, porque afeta o crescimento da massa). Eu abro como pizza, recheio como se fosse pizza, aí junto as pontas no centro da massa, viro ao contrário e ajeito para ficar redondinho. Em cima da massa coloco um pouco de sal grosso e páprica picante. E faço pequenos cortes com a faca em desenho de asterisco.
Asso por meia hora, em 250 graus mais ou menos. Ele não precisa dourar muito, senão fica ressecado. Para saber se ele está assado, eu o viro ao contrário e dou umas batidinhas, se der aquele som de "oco" é porque já assou por dentro.
Na hora de servir, um bom azeite é suficiente. E, de preferência, deixe as pessoas partirem o pão com suas próprias mãos. Fica intimista e - não sei o porquê - mais saboroso.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
NY, a Disneylândia da gula

sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Pornô para mamães em cinquenta tons de clichês
Dói um pouco na alma quando a gente vê algumas obras com questionável valor literário ascender às listas de livros mais vendidos. Esse é o caso de "Cinquenta tons de cinza", best seller erótico que chegou ao Brasil no final de julho e já tem mais de 150 mil exemplares vendidos, que se somam aos mais de 40 milhões em todo o mundo. Apimentada, a trilogia narra a relação entre uma recatada jovem de 21
anos, Ana Steele, que cede às exigências sexuais de um empresário bilionário,
Christian Grey, adepto do BDSM (universo que engloba o sadomasoquismo, dominação,
submissão, disciplina e o uso de cordas para amarrar o parceiro durante a
relação sexual). Não há trechos com erotismo velado. É tudo muito descritivo, nos mínimos detalhes e sensações. E deve ser exatamente isso que seduziu com tanta força os lares conservadores americanos e agora conquista o público feminimo brasileiro. Já ganhou o apelido de "pornô para mamães". Mas a literatura de E. L. James, ex-produtora de TV britânica e que não havia publicado nada desde então, não tem, nem de longe, o talento literário, ou a sutileza de outras obras libertinas, a la Marquês de Sade. O texto é quase teen (lembra Crepúsculo, Lua Nova e outras bobagens do gênero), cheio de clichês e muito, mas muito, repetitivo. Apesar disso, vai ganhar uma adaptação para o cinema, e tem
duas sequências, "Cinquenta tons mais escuros" e "Cinquenta tons de
liberdade", os dois chegando nas livrarias brasileiras por agora. Aviso: não vou contribuir para que estes também figurem no topo das listas dos mais-mais. Como se isso fosse mudar alguma coisa.
L'Incanto de Punta Del Este
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Fetuccine com molho de queijo e limão |
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Ambiente rústico e muito aconchegante |
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Qual é a boa de Punta?
Esse balneário uruguaio, famoso pelas baladas e pelos milionários e celebridades que desfilam por ali nas temporadas, é na verdade um paraíso para quem curte enogastronomia. Numa passagem rápida por Punta Del Este nesse último final de semana, um dos amigos que nos acompanhavam, Pita Bittencourt, deixou seu tempero para o blog contando uma das boas experiências. Confira:
"Sempre uma boa opção para quem visita Punta Del Este, seja veterano ou marinheiro de primeira viagem, o tradicional restaurante Lo de Tere proporciona momentos magníficos com excelente cozinha e muito boa carta de vinhos, além de maravilhosa vista do porto. Desta vez experimentei os famosos raviólis tingidos com tinta de polvo e recheados com carne de siri (foto abaixo), uma bela escolha que foi acompanhada do bom Pinot de Carlos Pulenta. Salud!" Pita Bittencourt.
Para reservas e informações, acesse o site: http://www.lodetere.com/. O restaurante fica na Rambla Del Puerto, próximo à Calle 21. Telefone: 00598 (42) 44 04 92.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Harmonizando vinhos e ouvidos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Chef Vitor Gomes dá a receita
Carré francês. Essa é a opção de 9 entre 10 glutões. Basta que ele esteja no cardápio. Dos cortes de cordeiro é o mais elegante e certamente um dos mais saborosos. O Chef Vitor Gomes, do Ponto G (bistrô com gastronomia autoral, sucesso absoluto em Florianópolis e que eu ainda, vergonhosamente, não conheço), mandou pra gente a sua receita especialíssima do Carré Francês em Crosta de Ervas. Fique atento para a técnica de grelhar antes de colocar no forno. Esse truquezinho sela o filé e impede que o sumo da carne se perca no cozimento, desidrate e deixe as fibras rígidas. Veja lá, inspire-se e mãos à obra!
Crosta de Ervas
3 fatias de pão de forma sem casca
Salsinha, alecrim, tomilho, cebolinha, hortelã
2 dentes de alho
2 colheres de manteiga
Doure o pão no forno, coloque no liquidificador já picado e os demais ingredientes. Ligue e desligue o liquidificador e mexa com uma colher quantas vezes for necessário até obter uma pasta.
Carré Francês
4 unidades de carré
mostarda Dijon
crosta de ervas
Limpe o carré, tempere com sal e pimenta e grelhe rapidamente. Passe de um lado do carré grelhado, com a ajuda de um pincel, a mostarda Dijon e empane com a crosta de ervas.
Leve ao forno para finalizar até que a crosta esteja dourada.
Um bom acompanhamento? Siga a sugestão do mestre: Purê de Batata Baroa e Legumes Frescos regados com Azeite de Hortelã. E se achar que fazer em casa não é a sua praia, vá diretamente ao Ponto G. Reservas pelo fone: 48 8827.1911
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Cores bem temperadas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Como era gostoso o meu francês

sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Cozinha show

quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Correr, comer, viajar e amar


terça-feira, 14 de agosto de 2012
Felicidade azul
Sim, é real! Este é o La Côte, restaurante de praia do hotel Fontaine Blue, em Miami Beach. O lugar é não só uma experiência gastronômica inesquecível mas um presente para os olhos e uma homenagem aos sentidos. Brisa fresca, mar azul, ambiente super confortável e charmoso, comida mediterrânea leve e despojada. Sem frescuras, autêntico e, contrariando todo o DNA francês, com bons e simpáticos garçons brasileiros, como o Arnaldo, que nos atendeu. Que aliás, está batendo um bolão na nova profissão se imaginar que há menos de um mês era cabeleireiro em Nova York. Cansou do inverno rigoroso, da sala fechada, do cheiro de alisamento japonês. Agora vive de bermudas, olhando para um mar que não tem tamanho e conhecendo gente bonita e detentora daquele humor típico dos que parecem viver em férias eternas e com um cartão de crédito sem limite. Arnaldo sabe das coisas. E foi ele quem recomendou que experimentássemos o Garlic Shrimp, uns camarões gigantes grelhados, muito frescos com alcachofras, polvo, limão e pão grelhado com alho. Como entrada, serve 4 pessoas. Olhem a minha logo abaixo. Ótima pedida por 25 dólares.
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